(Entrevista:
Aline Pavan)
Calcado no Death/Doom Metal o Dying Suffocation despontou no underground nacional com seu atual EP “When I Die”, a banda mostrou que é possível se iniciar no cenário underground apresentando um trabalho de alto nível e de qualidade impecável. Hoje conversaremos um pouco com o grupo para sabermos um pouco mais sobre seus atuais e futuros projetos. Confira:
Antes de mais nada, gostaria que você fizesse um breve histórico da banda: quando começou, a escolha do nome, as mudanças de formação, etc.
Dying Suffocation: Primeiramente muito obrigado pela oportunidade do espaço aqui para podermos apresentar um pouco do Dying Suffocation.
Com influências que vão do Erudito ao Metal mais extremo, mas com o objetivo de realizar um projeto novo e ênfase no Doom/Death Metal, Dying Suffocation teve sua fundação em novembro de 2014, por Alex Habigzang (guitarra), André Kichel (baixo) e Jorge Kichel (bateria), assim nascendo a proposta de criar um soar novo sem rótulos e com identidade própria, desde então Dying Suffocation vem trabalhando em composições autorais. Em janeiro de 2015 teve a integração do guitarrista Fabio Conterno (2015 – 2016) e em março de 2015 a integração do vocalista Claudio Daniel (2015 – 2016). Em agosto de 2015 a banda lança uma demo com duas músicas autorais e um videoclipe caseiro com a música “The Angels” na mídia e alcança o exterior com o convite para participação na coletânea “Son of Carnival of Carnage” organizada pela revista Britânica Terrorizer (uma das maiores revistas direcionadas a música pesada do mundo) em parceria com o site brasileiro Metal Militia Web Rádio que foi distribuído 10.000 cópias em toda Europa e Ásia na edição de dezembro 2015. Com o lançamento oficial do primeiro trabalho físico o EP “When I Die” independente produzido pela própria banda com mixagem do guitarrista Alex Habigzang e masterização do mesmo com Edi Bugança, em março de 2016 a banda alcançou excelentes críticas da mídia especializada tanto no Brasil quanto no exterior, está participando da coletânea Extreme Hell vol.2 que foi lançado em julho de 2016 e participando da coletânea Roadie Metal vol.08 que será lançado em agosto de 2016, atualmente está trabalhando em um full-length, esse trabalho será conceitual onde narra a história de uma pessoa que luta com seus conflitos internos até encontrar a sua morte. Com a saída dos integrantes Fabio e Claudio do Line-Up do Dying Suffocation passamos por algumas reestruturações Alex Habigzang assumindo os vocais e estamos testando um novo integrante na outra guitarra.
Dying Suffocation é um nome muito forte, conte-nos, de quem foi a ideia do nome e porque utilizá-lo?
Dying Suffocation: Alex Habigzang apresentou o nome e foi por representar o sofrimento, as angustias e o sufocamento em que a sociedade hoje impõem em alguns quesitos e também talvez o mais importante por retratar as próprias experiências fazendo com que surgisse a ideia do mesmo.
Vimos atualmente que a banda mudou a sua formação, poderia nos revelar o motivo da saída do vocalista Claudio Daniel e do guitarrista Fabio Conterno? A banda prosseguirá como Power trio?
Dying Suffocation: A saída do Claudio e do Fabio foram por motivos particulares, pois ambos têm projetos particulares e não estavam conseguindo conciliar a rotina do Dying Suffocation, hoje em dia é muito complicado esta questão do tempo, pois não conseguimos viver da música em nosso país. Estamos testando um novo integrante na outra guitarra e também se tivermos a aprovação o Alex Habigzang seguirá nos vocais como estava planejado desde o início e os outros integrantes nos backing vocals.
Qual sua opinião sobre as bandas nacionais de Doom Metal? E sobre as bandas de metal do Paraná em específico?
Dying Suffocation: O Doom metal no Brasil por pesar não é valorizado, mas existem bandas que se destacam em nosso meio e até já realizaram turnê fora do Brasil, mas não vejo lá fora tantas bandas de Doom Metal como aqui no Brasil e as vezes a qualidade nem chega perto do o pessoal está realizando aqui em nosso país. A qualidade do que está sendo produzido no Brasil é altíssima e deveria ter mais atenção, pois a maioria das bandas nacionais tiram do bolso a grana para apresentar trabalhos excelentes e são raros os festivais grandes que as colocam no line-up, nós acreditamos no Doom Metal no Brasil, basta ter mais incentivo para despontar composições extraordinárias. No Paraná tem excelentes bandas de variados estilos e cada uma está buscando seu espaço, mas o que nos intriga é saber que a qualidade dos materiais que estas bandas estão produzindo nos assusta ver o pessoal de fora e deixando esses trabalhos de lado.
Cite um show marcante na carreira da Dying Suffocation (Pode citar mais de um).
Dying Suffocation: Não foram muitos até o momento pois a banda ainda está engatinhando, mas o primeiro sempre é o primeiro, lembro bem da expressão das pessoas em ver algo totalmente diferente, autoral e assustador, está marcado muito forte em nossas lembranças. O último show foi beneficente ao lar das crianças abandonadas aqui de Pato Branco onde ajudamos a coletar cerca de 550 Kg de alimentos não perecíveis, isso nos marcou bastante.
Como funciona o processo de composição musical da banda? De onde vem à inspiração para a composição das letras?
Dying Suffocation: As músicas que tocamos são todas autorais desde o início, esse foi o nosso lema realizar músicas autoral. As músicas foram apresentadas por Alex Habigzang, sendo riffs e algumas letras, pois a ideia inicial é que seriamos um power trio, e a composição foi partilhada com todos que contribuíram na finalização das mesmas. Mais tarde com a integração do Claudio as letras foram feitas em conjunto. Geralmente o Alex Habigzang realiza a composição de alguns riffs, apresenta ao restante da banda e iniciamos a modelar as mesmas com os arranjos de baixo, bateria e guitarras em estúdio.
Quais as principais influências da Dying Suffocation?
Dying Suffocation: É bastante diversificado passando por todos os estilos do metal e influências do Erudito, tal como: Candlemass, My Dying Bride, Cathedral, Obtuary, Paradise Lost, Death, Katatonia, Opeth, Vader, Kreator, Black Sabbath, Richard Vagner, Mozart, Bach entre outros.
Quais os projetos futuros da banda?
Dying Suffocation: Atualmente estamos em processo de gravação de nosso primeiro álbum onde ocorreram alguns atrasos devido as mudanças que obtivemos no meio dessa caminhada, mas estamos firmes no projeto. Assim que finalizar o processo de produção partir para divulgação.
Muito obrigada pela entrevista, sucesso para o Dying Suffocation. O espaço é seu para suas considerações finais.
Ouça Dying Suffocation:
Calcado no Death/Doom Metal o Dying Suffocation despontou no underground nacional com seu atual EP “When I Die”, a banda mostrou que é possível se iniciar no cenário underground apresentando um trabalho de alto nível e de qualidade impecável. Hoje conversaremos um pouco com o grupo para sabermos um pouco mais sobre seus atuais e futuros projetos. Confira:
Antes de mais nada, gostaria que você fizesse um breve histórico da banda: quando começou, a escolha do nome, as mudanças de formação, etc.
Dying Suffocation: Primeiramente muito obrigado pela oportunidade do espaço aqui para podermos apresentar um pouco do Dying Suffocation.
Com influências que vão do Erudito ao Metal mais extremo, mas com o objetivo de realizar um projeto novo e ênfase no Doom/Death Metal, Dying Suffocation teve sua fundação em novembro de 2014, por Alex Habigzang (guitarra), André Kichel (baixo) e Jorge Kichel (bateria), assim nascendo a proposta de criar um soar novo sem rótulos e com identidade própria, desde então Dying Suffocation vem trabalhando em composições autorais. Em janeiro de 2015 teve a integração do guitarrista Fabio Conterno (2015 – 2016) e em março de 2015 a integração do vocalista Claudio Daniel (2015 – 2016). Em agosto de 2015 a banda lança uma demo com duas músicas autorais e um videoclipe caseiro com a música “The Angels” na mídia e alcança o exterior com o convite para participação na coletânea “Son of Carnival of Carnage” organizada pela revista Britânica Terrorizer (uma das maiores revistas direcionadas a música pesada do mundo) em parceria com o site brasileiro Metal Militia Web Rádio que foi distribuído 10.000 cópias em toda Europa e Ásia na edição de dezembro 2015. Com o lançamento oficial do primeiro trabalho físico o EP “When I Die” independente produzido pela própria banda com mixagem do guitarrista Alex Habigzang e masterização do mesmo com Edi Bugança, em março de 2016 a banda alcançou excelentes críticas da mídia especializada tanto no Brasil quanto no exterior, está participando da coletânea Extreme Hell vol.2 que foi lançado em julho de 2016 e participando da coletânea Roadie Metal vol.08 que será lançado em agosto de 2016, atualmente está trabalhando em um full-length, esse trabalho será conceitual onde narra a história de uma pessoa que luta com seus conflitos internos até encontrar a sua morte. Com a saída dos integrantes Fabio e Claudio do Line-Up do Dying Suffocation passamos por algumas reestruturações Alex Habigzang assumindo os vocais e estamos testando um novo integrante na outra guitarra.
Dying Suffocation é um nome muito forte, conte-nos, de quem foi a ideia do nome e porque utilizá-lo?
Dying Suffocation: Alex Habigzang apresentou o nome e foi por representar o sofrimento, as angustias e o sufocamento em que a sociedade hoje impõem em alguns quesitos e também talvez o mais importante por retratar as próprias experiências fazendo com que surgisse a ideia do mesmo.
Vimos atualmente que a banda mudou a sua formação, poderia nos revelar o motivo da saída do vocalista Claudio Daniel e do guitarrista Fabio Conterno? A banda prosseguirá como Power trio?
Dying Suffocation: A saída do Claudio e do Fabio foram por motivos particulares, pois ambos têm projetos particulares e não estavam conseguindo conciliar a rotina do Dying Suffocation, hoje em dia é muito complicado esta questão do tempo, pois não conseguimos viver da música em nosso país. Estamos testando um novo integrante na outra guitarra e também se tivermos a aprovação o Alex Habigzang seguirá nos vocais como estava planejado desde o início e os outros integrantes nos backing vocals.
Qual sua opinião sobre as bandas nacionais de Doom Metal? E sobre as bandas de metal do Paraná em específico?
Dying Suffocation: O Doom metal no Brasil por pesar não é valorizado, mas existem bandas que se destacam em nosso meio e até já realizaram turnê fora do Brasil, mas não vejo lá fora tantas bandas de Doom Metal como aqui no Brasil e as vezes a qualidade nem chega perto do o pessoal está realizando aqui em nosso país. A qualidade do que está sendo produzido no Brasil é altíssima e deveria ter mais atenção, pois a maioria das bandas nacionais tiram do bolso a grana para apresentar trabalhos excelentes e são raros os festivais grandes que as colocam no line-up, nós acreditamos no Doom Metal no Brasil, basta ter mais incentivo para despontar composições extraordinárias. No Paraná tem excelentes bandas de variados estilos e cada uma está buscando seu espaço, mas o que nos intriga é saber que a qualidade dos materiais que estas bandas estão produzindo nos assusta ver o pessoal de fora e deixando esses trabalhos de lado.
Cite um show marcante na carreira da Dying Suffocation (Pode citar mais de um).
Dying Suffocation: Não foram muitos até o momento pois a banda ainda está engatinhando, mas o primeiro sempre é o primeiro, lembro bem da expressão das pessoas em ver algo totalmente diferente, autoral e assustador, está marcado muito forte em nossas lembranças. O último show foi beneficente ao lar das crianças abandonadas aqui de Pato Branco onde ajudamos a coletar cerca de 550 Kg de alimentos não perecíveis, isso nos marcou bastante.
Como funciona o processo de composição musical da banda? De onde vem à inspiração para a composição das letras?
Dying Suffocation: As músicas que tocamos são todas autorais desde o início, esse foi o nosso lema realizar músicas autoral. As músicas foram apresentadas por Alex Habigzang, sendo riffs e algumas letras, pois a ideia inicial é que seriamos um power trio, e a composição foi partilhada com todos que contribuíram na finalização das mesmas. Mais tarde com a integração do Claudio as letras foram feitas em conjunto. Geralmente o Alex Habigzang realiza a composição de alguns riffs, apresenta ao restante da banda e iniciamos a modelar as mesmas com os arranjos de baixo, bateria e guitarras em estúdio.
Quais as principais influências da Dying Suffocation?
Dying Suffocation: É bastante diversificado passando por todos os estilos do metal e influências do Erudito, tal como: Candlemass, My Dying Bride, Cathedral, Obtuary, Paradise Lost, Death, Katatonia, Opeth, Vader, Kreator, Black Sabbath, Richard Vagner, Mozart, Bach entre outros.
Quais os projetos futuros da banda?
Dying Suffocation: Atualmente estamos em processo de gravação de nosso primeiro álbum onde ocorreram alguns atrasos devido as mudanças que obtivemos no meio dessa caminhada, mas estamos firmes no projeto. Assim que finalizar o processo de produção partir para divulgação.
Muito obrigada pela entrevista, sucesso para o Dying Suffocation. O espaço é seu para suas considerações finais.
Dying
Suffocation:
Mais
uma vez queremos agradecer o espaço e a oportunidade de expor um
pouco do nosso trabalho. Acreditem, o Brasil é um celeiro de grandes
bandas com potencial suficiente para representar o metal da melhor
forma possível, mas por estarem no underground ficam agonizando e
refém do medo e da ignorância.
Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato
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Relacionados:
https://www.facebook.com/DyingSuffocationDoom/
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