domingo, 11 de setembro de 2016

Resenha:Cranium Crushing - Destroy the House of God

Diretamente da infernal ilha de São Luis, esses maníacos da Cranium Crushing, depois de 8 anos sem lançar nenhum material, simplesmente nos surpreendem com este novo artefato matador “Destroy The House of God”, é uma verdadeira aula de como se fazer Death Metal, a primeira faixa que é uma intro “FUCK OFF” já começa matadora, a cozinha de riffs das guitarras do Alexandre Costa e Rafael Marques, bateria acelerada de Tiago Alves, para se seguida dar início a pedrada “SLAVE OF CHRIST” mostra a mesma energia da intro, acrescida dos vocais e linhas de baixo matadoras de Ricardo Marques, a forma veloz como a música é executada surpreende os ouvidos dos reais bangers, com a variação de riffs fica mais pedrada ainda, agora mais rápida e varada vem
“MORTE AO WHITE METAL” talvez a melhor faixa da banda e a única totalmente cantada em português, a bateria esta rápida e agressiva, as guitarras certeiras e sendo acompanhadas de modo perfeito pela baixo e vocal, a letra mostra toda a ideologia anticristã da banda, a próxima faixa “PURE RELIGIONS HOLOCAUST” tem um andamento estrondoso, e foi inclusive destinada a um vídeo clip matador, e nela podemos perceber como as religiões são um tipo de câncer para o mundo, a seguir a faixa título do material “DESTROY THE HOUSE OF GOD” recapitula a mesma energia matadora das faixas anteriores, temos impressão que a cada nova faixas a guitarras ficam ainda mais rápidas e destruidoras, o baixo teve um destaque também nessa faixa, o que veremos pela frente é um regravação da primeira demo da banda “REAPER OF THE LIVES” a faixa que vos falo deu nome a primeira demo, e foi aqui regravada de modo tão perfeito e agressivo, como foi há 8 anos atrás, enquanto uma guitarra massacra nos riffs a outra faz um solo rápido e certeiro, a penúltima faixa “THE LEGACY” que também fez parte do primeiro material da banda, começa tão rápida como termina, e mais um vez uma das guitarras faz um solo curto, porém muito memorável, para fechar esse material “THRONE OF THE SATAN” nos demostra que o desejo incansável em fazer músicas rápidas, curtas e agressivas é eminente neste quarteto infernal, a variação de riffs é difícil de ser acompanhada, mas muito gratificante de ser apreciada, o álbum em si mostra isso em praticamente todo o seu repertório, percebemos que a real intenção realmente é destruir tudo que se vê pela frente, com a energia dessas músicas, 8 faixas gravadas de modo odioso e profissional, tornando este um marco histórico no Death metal nacional! Que a banda continue assim.

(POR: ROBERTO RYULLER)