terça-feira, 6 de setembro de 2016

Resenha: Insultum - Vanitas - Ars Moriendi

Depois de 3 anos os veteranos do sul do PiauÍ, da cidade de Picos, Insultum vem com seu mais novo material, mantendo a proposta sonora e técnica do primeiro artefato, vemos neste uma sonoridade mais madura, técnica e progressiva, riffs variados e muito bem executados por T.Wolf, assim é a faixa título VANITAS ARS MORIENDI, são nada menos do que sete longos minutos para demonstrar toda a criatividade deste grandioso trio , passagens
sombrias e a segunda voz feita por W.Diamba casou bem com a proposta desta primeira música, quase no fim, ainda se em um solo rápido e sombrio, dando espaço para uma harmonia boa entre a bateria de D.Thorn e o Baixo de W.Diamba, a seguir temos a regravação de CHAMAS INSANAS, incrivelmente melhor e com mais qualidade do
que em sua versão anterior, sente-se um clima sombrio logo nos primeiros segundos de audição, o vocal do W.Dimba esta desgraçadamente insano ,a guitarra acompanhando bem a bateria, o baixo extremamente marcante, e no decorrer da música, passagens sombrias que reforçam mais ainda o peso desta fudida faixa, termina com riffs de guitarra e baixo bem rápidos e bateria acelerada, a seguir LITANIA AO LICANTROPO, faz uma humilde apologia aos lobos, e ao grande poder que os mesmos tem de inspirar a várias composições, de várias bandas de metal do mundo, a cozinha de riffs continua rápida do jeito que gostamos, e varia de modo intenso para algo mais técnico, novamente aparece um segunda voz, que torna ainda mais sombria a música, a quarta faixa NO INFINITO DA LASCIVIA, é tão veloz quanto as anteriores, e faz um equilíbrio perfeito disso com um andamento progressivo, sem perder a técnica e mantendo um peso extraordinário durante toda a sua execução, para finalizar de modo honroso, uma faixa que tem tudo para ser marcante só pelo começo melancólico e medonho, MORTÍFERA EXISTÊNCIA, diferente das demais foi uma gravação de ensaio, e posta aqui como faixa para finalizar o material, mais lenta em relação as demais, porém não perde o peso, e transmite para quem ouve uma sensação estrondosa, o vocal está mais agudo e agressivo, com o passar da música vai-se aumentando a velocidade dos riffs, ate que se finaliza de modo magistral, com mais um solo para enlouquecer nosso ouvidos nada sensíveis.

(POR: ROBERTO RYULLER)